A estudante de
psicologia carioca Luciana nunca pensou em ser au pair. Apesar de ser uma
pessoa mente aberta às novas experiência culturais do intercâmbio, como
CouchSurfing e mesmo trabalho voluntário, a possibilidade de cuidar de crianças
e ainda mais morar com elas não era uma opção... Até o dia em que a grana
apertou e a oportunidade apareceu. Quase tudo ao mesmo tempo.
Lu já havia passado
alguns meses trabalhando voluntariamente no norte da Irlanda e assim economizado
em aluguel e contas por alguns meses. De volta a Dublin uma amiga a indicou
para ficar em seu lugar como au pair. No fim ela aceitou.
Desde Setembro na
função, ela é quase uma mãe para as gêmeas de quem cuida. Sua rotina começa
cedo, por volta das 7 da manhã quando as meninas acordam e ela as veste, depois
serve o café da manhã e vai passear ou levar as crianças para alguma da muitas
atividades.
A tarde é hora de ela
cuidar de si mesma indo às aulas de inglês, nem sempre muito úteis, mas
necessárias.
Normalmente os fins
de semana são livres, e ela, apesar de morar na casa, sai com os amigos e às
vezes os recebe lá para um almoço ou jantar, tudo com autorização da família.
Há dias que não são
fáceis, mas pouco a pouco Luciana vai caminhando na sua nova jornada. “Cheguei a
Dublin quase sem nenhum inglês e hoje me viro bem em qualquer circunstância.
Acho que esse foi o melhor benefício dessa experiência.”, diz.
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